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Sete atitudes que matam a inovação


Não sei ensinar você ter Sucesso, mas sei ensina-lo a buscar resultados.

Aprenda com os erros mais comuns e descubra se você ou sua companhia lidam corretamente com boas ideias

A inovação deve ser um requisito óbvio dos negócios, mas muitas companhias erram ao apostar numa cultura onde a chance de uma boa ideia, repleta de oportunidades, ser implantada é quase nula, mais difícil do que ganhar na loteria. O que leva a isso?
Para principiantes, o processo criativo pode ser frágil e requer suporte e cuidado. Isto pode ser pensado em termos de um mercado competitivo e em constante mudança de tecnologias, o que também faz da inovação algo essencial.


Confira a lista de "assassinos" da inovação, e veja se você ou sua empresa estão fazendo uso deles:    


1 – Esperar que a inovação caia do céu

Crer que a inovação vai surgir por si só, do nada, é o mesmo que acreditar que uma plantação de vegetais irá, simplesmente, surgir no seu quintal um dia. Inovação requer investimento de tempo e dinheiro, e isto pede um processo para suportar a iniciativa, defende Thomas Koulopoulos, fundador da consultoria de inovação Delphi Group. Como uma plantação, que é frágil e pede tempo para se desenvolver, o processo de inovação pede um lugar para as sementes (ou ideias) amadurecerem. Isto ainda requer bom tempo, proteção contra os predadores e muitos cuidados.


A atenção à inovação é uma necessidade no mundo de hoje, diz Koulopoulos. Até mesmo nas indústrias onde os limites não são bem definidos – como na manufatura e na terceirização – a inovação é fundamental.



"Aí está a ironia", ele diz. "Preocupo-me em não correr grandes riscos, mas, ao mesmo tempo, isso significa que, em algum lugar do globo, eu posso estar sendo ultrapassado". 



2 – Guardar as ideias "para um dia"

Ótimas ideias são as sementes para a inovação e não a inovação em si mesma. "Todos têm uma ideia para um livro em mente. Mas existe um hiato enorme entre o que está na cabeça e o processo de trabalho para escrevê-lo".


Invenções ou inovações são erroneamente consideradas sinônimos de ideias. Você precisa entender a diferença e saber como usá-las. Koulopoulos ressalta que as companhias inovadoras devem ter uma visão holística e criar uma cultura para implementar ideias. Um processo para suportar inovações deve ser criado, implementado e comunicado. Assim, todos saberão como ele funciona e estarão prontos a participar.



3 – Deixar a inovação só a cargo da TI


A tecnologia deve suportar a inovação, não liderá-la. Isto porque a inovação é, primeiramente, uma obrigação da cultura corporativa, que pede coisas como retorno, inspiração e motivação. Em qualquer situação, você tem duas atividades – a invenção e a inovação ou o processo atual. Koulopoulos desenha uma linha entre as duas situações e afirma que TI entra numa segunda etapa: ela deve estar envolvida na implementação de ferramentas que melhor suportem o processo de inovação.


4 – Criar obstáculos ao surgimento de ideias


Uma maneira certa de matar o espírito inovador? Basta inspirar-se no livro "O Processo", de Kafka ou numa típica repartição pública. Burocracia e processos bizantinos desencorajam, tiram o entusiasmo. Quando as ideias dos funcionários são tratadas com desrespeito ou o processo é confuso e difícil, o entusiasmo vai morrendo. Isto é exatamente o que Koulopoulos descobriu quando entrevistou 374 executivos seniores de TI, dos quais 22% disseram ter perdido o interesse em implantar ideias por conta de processos internos burocráticos. 


5 – Olhar o diferente e o novo como ruim 


"É o maior erro das grandes empresas", diz. "Quando você está ganhando, a última coisa que quer é que aconteçam mudanças". Mas, não estar aberto às mudanças é um grande erro. É como recusar anunciar na internet e preferir anunciar no jornal impresso. Você deve responder às mudanças e às necessidades de inovação. Certamente, a resistência interna é difícil de superar, mas poucas companhias têm condições de viver do passado. O mundo de hoje pede companhias que se transformam, contratando gente jovem e focando em novidades por uma simples razão. Se você não fizer, alguém vai fazer.


6 – Não liguem se a ideia não for econômica e legalmente viável 


Ideias são frágeis, facilmente quebráveis. Então, dê o devido cuidado para as ideias no que diz respeito à sua legalidade e contabilidade. A ideia faz sentido econômica e legalmente? Aqueles que têm maior intimidade com o processo de adoção de ideias são os mesmos que, mais facilmente, terão as suas próprias sugestões colocadas em prática. Este incentivo a participar deve vir do alto escalão da empresa, recomenda Koulopoulos.


7 – Tenham muito, mas muito medo de fracassar.

Na pesquisa com Cios, 25% dos entrevistados revelaram ser o medo de falhar uma das razões para que uma cultura de inovação não fosse criada na empresa. Como não se podem antever com 100% de certeza no que dará a implantação de uma nova ideia, os riscos existem e assustam. Mas a verdade é que, sim, você falhará algumas vezes. Como uma criança que aprende a andar de bicicleta, você simplesmente não conseguirá se mover se não ousar cair. A pergunta é: você está numa organização que irá tolerar as falhas em nome da inovação? E você mesmo? É ousado o suficiente?

Texto de: Diann Daniel
Publicada em 20 de agosto de 2012 às 07h00


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